Ele tinha sonhado com o rabo da Kim Kardashian. Nunca pensara muito nela, o estilo boneca insuflada nem lhe dizia muito, mas nessa noite sonhou que enfiava a língua direitinha naquele rabo. Grande, firme, rijo e assim, com a língua ret
orcida, lhe sentia o sabor. Acordou erecto daquele sonho, claro. Pensou o quanto gostaria de além da língua permitir ao seu membro, naquele momento tão firma e duro que era capaz de desbastar qualquer rabo, conhecer as curvas daquele traseiro famoso. Fechou os olhos e deixou-se levar pela imagem. Esla estava com o rabinho bem viradinho para si. E ele sentiu que logo ali a sua mão ficava molhada. Tinha-se vindo! Bendito rabo...
terça-feira, 30 de setembro de 2014
terça-feira, 4 de fevereiro de 2014
O amor vem a caminho
Não havia volta a dar. O carro ficara atolado numa vala que Vera,
quase a dormir devido ao calor do sol naquela tarde de Primavera, nem sequer
vira. Agora, olhando em redor, distinguia apenas algumas casas à distância e
uma paisagem verde em redor…
‘Ainda bem que inventaram o telemóvel’, pensou, quando o
começou a procurar na mala. Telefonava a chamar um reboque e, depois, dizia a Lídia
que não esperasse por ela para jantar. Mas o que é que lhe passara pela cabeça para
decidir ir passar o fim-de-semana à quinta de uma amiga que, por acaso, até
ficava no fim do mundo?
Claro que sabia! Precisava de se afastar da cidade e de tirar Frederico de uma vez por todas da sua cabeça. Uma sensação de calor percorreu-lhe o corpo. Ainda se lembrava bem de ter entrado naquele quarto e de ver as costas de uma mulher, de nadegas perfeitas e de pernas bem abertas, sentada em cima do pénis do namorado. Ficara a ver a cena, em choque mas, ao mesmo tempo, um pouco excitada, ligeiramente molhada entre as pernas. Viu como aquela desconhecida se movia languida em cima de Frederico, como os seios, grandes e redondos, saltavam no ar, como os mamilos duros e de um rosa escuro ficavam espetados, como ela ficava ainda mais excitada quando as mãos de Frederico lhe davam palmadas no rabo e sim, ficara fascinada com a forma como aquela mulher se tinha vindo, com todo o corpo, gemendo sem qualquer pudor.
Só depois tivera coragem de mostrar a sua presença ali. E de dizer a Frederico que estava tudo acabado entre eles.
No meio destas reflexões, o seu coração parou!
O telemóvel
estava sem bateria. Por esta surpresa desagradável é que não estava à espera e
se até àquele momento encarava o sucedido com calma e algum sentido de humor, agora,
sentiu-se desesperar! O que podia fazer a não ser esperar que naquele caminho
de terra batida aparecesse algum automóvel cujo condutor se predispusesse a
ajudá-la?
Sabia que estava a um passo de começar a chorar como uma
criança. Fechou os olhos para se acalmar e nisto escutou o som de um carro.
Pelo espelho viu que se aproximava uma pick-up e, sem pensar duas vezes, saltou
para o meio da estrada, gesticulando como uma louca. O carro imobilizou-se e lá
de dentro saiu um homem com ar perplexo.
Vera contou-lhe a sua história. Ele ouviu-a em silêncio,
depois sorriu e pediu para ela se acalmar. Foi nesse instante que a jovem observou
melhor o homem à sua frente. Andava na casa dos vinte anos, tal como ela, tinha
o cabelo castanho claro e o rosto bronzeado de quem passa muito tempo ao ar
livre. A aparência era muito atraente, porém, o mais desconcertante eram os
seus olhos: de um azul luminoso que parecia espalhar serenidade e paz. ‘Estes
olhos não estão habituados a mentir’, pensou Vera, antes de acompanhar os seus
passos largos em direcção ao carro.
Sem muitas palavras, mas com uma calma que era
reconfortante, o jovem levou a pick-up até junto do de Vera, tirou uns cabos do
porta-bagagem e puxou em cinco minuto o automóvel para fora da vala. Porém, o automóvel
não andava. Então, ofereceu-se para rebocá-lo até à oficina mais perto.
E foi assim que Vera entrou para dentro do pick up,
estendendo-se em agradecimentos, que o jovem recebeu com um ar envergonhado. Vera
perguntou-lhe o nome. ‘Pedro’, respondeu o jovem, corando um pouco. Vera
apercebeu-se que a sua presença de alguma forma o perturbava. Ficou feliz,
porque sentiu que era mútuo. Por isso, esqueceu-se do carro e aproveitou cada
minuto da viagem. Quem sabe se ele não era o homem da sua vida?
Pedro vivia numa quinta, herança dos pais já falecidos.
Optara deixar a cidade para não perder a quinta. ‘É disto que eu realmente
gosto’, confessou, com olhos brilhantes. A sinceridade do jovem actuou como um
bálsamo no coração da jovem, habituada a rapazes que se interessavam apenas
numa coisa: sexo.
Chegados à oficina, receberam boas notícias. O arranjo era
simples, por isso, ao final da tarde, Vera podia seguir viagem… Logo de
seguida, o coração da jovem pulou de felicidade quando o jovem a convidou para
almoçar na quinta.
Ao chegarem, Vera deslumbrou-se com a beleza do lugar.
Almoçaram no terreiro, a ver a paisagem das vinhas estender-se à sua frente.
Pedro falou-lhe do trabalho da quinta com um amor e uma dedicação que a
tocaram. Perderam noção do tempo e, quando deram conta, o sol estava a pôr-se.
Apesar de se apressarem para a oficina, não havia nada a fazer.
Estava fechada. Pedro estendeu o convite para passar lá a noite. Vera aceitou…
Jantaram num pequeno restaurante na vila e seguiram para
casa sob a luz estrelada. Como um cavalheiro, Pedro mostrou-lhe o quarto onde
ela ficar, baixando os olhos, e até lhe emprestou um pijama. Mas quem dizia que
ela conseguia dormir? O quarto de Pedro era mesmo ao lado e era só nisso que pensava.
Por fim, tomou uma decisão: era agora ou nunca e aquele jovem tocara-a de uma
forma tão profunda que não queria perder a única oportunidade de estar com ele.
Vera levantou-se na ponta dos pés, abriu a porta do quarto
de Pedro e entrou para debaixo dos lençóis. Pedro também não dormia, mas
recebeu-a com beijos apaixonados, como se estivesse à sua espera. O seu toque
era de início tímido, mas seguro, e ao sentir os músculos daquele corpo contra
o seu, Vera estremeceu de desejo. Despiram-se, as bocas coladas, a respiração
ofegante, até que o pénis erecto entro dentro dela e uma sensação de calor a
preencheu por inteiro. Vendo os olhos de Pedro frente aos seus, resplandecendo
com a verdade da paixão que sentia, soube que naquela cama podia ficar a vida
toda…
A verdade é que não foi ter com a amiga esse fim-de-semana.
Nem no outro a seguir. Desde então, quando saia do trabalho à sexta-feira,
metia-se no automóvel e corria para aquela quinta e para os braços do Pedro. E
nunca se enganou no caminho para lá… nem caiu em nenhuma vala.
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